2 de jul. de 2010

Que saudade dos velhos tempos

Por Silmar Ramos

Hoje ao ver o maior campeão de todas as copas ser eliminado na África do Sul parei um pouco para pensar e percebi o quanto somos egoístas, pretensiosos, e, lamentavelmente pagamos um alto preço isso, pois afinal de contas, o nosso emocional é posto a prova a cada participação do nosso Brasil em Mundiais.


Somos torcedores apenas, imbecís talvez, medíocres um tanto que afirmamos a cada copa que somos 190 milhões de técnicos, mas afinal de contas desde 1994 que me conheço por gente (que vibro com futebol), quando vi o Brasil vencer a Itália nas penalidades, no dia do meu aniversário, é sempre o mesmo número. Mas somos sim loucos por futebol e queremos ver o espetáculo.


Mas enfim, o ponto que quero chegar vai além da disseminação da imagem, da propaganda que se tentou passar sobre a nossa seleção brasileira blindada desde início e atraindo os holofotes mundiais. É inaceitável, doloroso, mas, jamais poderíamos achar que teríamos um grupo mágico, acima da média e jogadores que quando pisassem na grana teriam mais que o propósito de vencer para nós torcedores, mas sim, de vencerem para si próprios.


Ai que saudade do Pelé, do Garrincha, do Romário, do Ronaldo e de outros tantos que fizeram com que 58, 62, 70, 94 e 2002 virassem anos marcados na história dos Mundiais como futebol arte, empolgante, criativo e acima de tudo, com iniciativa.


Cair de diante de um grande nada mais é do que a simples conseqüência de uma disputa; aceitar a queda diante de um grande, antes do fim da batalha, porém, é imperdoável.


Oh futebol, quanta falta que me fazes. Entretanto, “os nossos heróis” que ganham milhões nos decepcionaram lá, e aqui, a vida continua. Culpar alguém? Pra que? Vamos é trabalhar....


Nenhum comentário:

Postar um comentário